segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Fluminense 4 x 0 Vitória. Chocolate tricolor e adeus Z4!

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Das cadeiras do Maracanã, à medida que o Fluzão desenvolvia seu futebol envolvente eu me perguntava o porquê de tanta demora para a inclusão das jovens promessas de Xerém no time principal. Afinal de contas, a tônica de todas as nossas equipes vencedoras foi a presença de craques feitos em casa.
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Até mesmo na Máquina Tricolor de 1975 e 1976 pratas da casa como Edinho, Marco Antônio, Carlos Alberto Pintinho e Kleber, além do "retornado" Carlos Alberto Torres, brilhavam juntamente com as estrelas contratadas a peso de ouro.
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Essa mescla sempre foi salutar ao Fluminense e o último título de expressão conquistado confirma essa assertiva, visto que Fernando Henrique, Arouca, Júnior César, Carlos Alberto e Thiago Silva foram titulares absolutos durante toda a campanha da Copa do Brasil de 2007.
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Perguntava-me também o porquê do Cuca não ter sido contratado logo após a saída do Parreira? Por que apostar na mesma comissão técnica que havia perdido o título mais fácil da história da Libertadores?
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Pois bem, Renato esteve à frente da equipe em dez rodadas, 30 pontos dos quais ganhou apenas 6, um aproveitamento pífio de 20%.
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Cuca até agora dirigiu a equipe em quinze rodadas do Brasileirão. Obteve 29 pontos dos 45 possíveis, ou seja, um aproveitamento de 64,5%.
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Cuca precisou de oito rodadas para se convencer que o time necessitava de sangue novo, quando decidiu apostar de vez na "molecada", o que fez a partir do jogo com o Goiás. De lá até hoje foram sete jogos, onde obteve 19 pontos dos 21 possíveis, um aproveitamento imbatível de 90%. É claro que a volta do Fred contribuiu em muito para esse desempenho, mas é inegável a participação de Digão, Dieguinho, Maicon, Alan e Tartá nesse processo de transformação.
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Divagando no tempo, imaginei Cuca assumindo logo após a saída do Parreira, ou seja, dez rodadas antes. Certamente o Fluminense já estaria livre do fantasma do rebaixamento e talvez até disputando uma vaga para a Libertadores, além de ter uma situação mais confortável na Sul-Americana com a relação de inscritos planejada com mais apuro.
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Bem, vida que segue, o que passou, passou e só serve para alertar nossos dirigentes para que não caiam novamente em esparrelas semelhantes.
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Quanto ao jogo com o Vitória, não teve nem graça. Aos cinco minutos já estava liquidado. A partir daí a equipe se poupou nitidamente e controlou a partida, embora desse algum espaço ao adversário.
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No segundo tempo, o Fluzão voltou mais ligado e precisou de apenas quinze minutos para definir a partida, com o terceiro gol marcado pelo Conca. No finalzinho, a pá de cal e novamente com Conca, que marcou o seu segundo para delírio dos cinquenta e cinco mil tricolores presentes.
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Conca como sempre foi o destaque. Fred fez um golaço, digno de placa, mas jogou num ritmo mais cadenciado, visivelmente poupando-se para as duas partidas de vida ou morte que terá que enfrentar nessa semana.
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Alan recuperou a confiança perdida nas alturas e teve uma participação efetiva, inclusive com um arremate certeiro que abriu o caminho para a vitória.
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Equi Gonzáles, ainda fora das condições ideais, demonstrou que quando recuperar a forma deverá ser titular absoluto. Os dois passes para o primeiro e terceiro gols foram jogadas de quem conhece, deixando Alan e Conca na cara do gol.
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Diguinho foi um monstro no desarme. Em compensação, ao contrário de González, continua errando praticamente todos os passes. No final demonstrou mais uma vez imaturidade, caindo na provocação dos baianos, sendo expulso e desfalcando a equipe na batalha decisiva.
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Os demais mantiveram o padrão de sempre, nenhum brilho avassalador, mas também nenhum erro que comprometesse a atuação. Apenas Rafael pareceu começar o jogo inseguro, talvez em função do pesadelo de Quito, aos poucos foi recuperando a confiança.
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Cuca foi bem na escalação. Nas substituições, penso que deveria ter dado uma oportunidade ao Urrutia no lugar do Maurício e substituído o Fred antes do Alan. Mas a cada dia que passa queima a minha língua e vem apresentando um trabalho consistente. Ainda bem que errei feio em minhas previsões, quando de sua contratação.
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Agora, o mesmo problema do ano passado. Tenho certeza de que o Fluminense tem time para devolver o placar obtido pela LDU em Quito e se não o conseguir será devido ao desgaste inevitável para um grupo tão reduzido de jogadores, embora por paradoxal que seja, o clube disponha de um plantel dos mais inchados do Brasil. Coisas do Fluminense.
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NÃO CUSTA BOTAR FÉ, ESTAREMOS LÁ NA QUARTA-FEIRA.
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E DÁ-LHE FLUZÃO!
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sábado, 28 de novembro de 2009

5 x 0 ! É possível, por que não?

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Passado o estado catatônico em que me encontrava após a debacle em Quito, cheguei à conclusão que a guerra ainda não acabou.
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Afinal a equipe da LDU não é nenhuma seleção imbatível. É apenas um bom time, treinado para aproveitar as condições favoráveis da altitude e do cansaço dos adversários que enfrenta sempre em meio a outras competições.
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Seu plantel é formado por jogadores médios, nenhum craque consagrado. Mendez, sua maior estrela, acabou de voltar da Europa, numa passagem sem muito brilho. O que eles sabem fazer bem é aproveitar essas a vantagens e dão show em termos de correria, cruzamentos sobre a área e principalmente chutes precisos de média e longa distância. Estão longe de constituir um time de craques, porque se tivessem jogadores diferenciados, a seleção equatoriana não teria sido eliminada dentro de casa pela fraca equipe do Uruguai.
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Essa, aliás, é a única fórmula que tem e a razão de seu sucesso deve-se em muito ao fato dos adversários não atentarem para esse detalhe. Quem assistiu ao tape do jogo com o River pôde constatar a veracidade dessa afirmação. Pena que os nossos guerreiros tricolores não acreditaram que a coisa poderia se repetir e deram todo o espaço do mundo para que eles chutassem livremente.
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A LDU quando joga fora de casa perde mais do que ganha. Ano passado, no Maracanã, perdeu duas vezes e só conseguiu ser campeã graças às maquinações do safado escalado para apitar a final e ao fator Ygor, de triste lembrança.
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Quem observou o jogo com calma pode constatar que, à exceção do argentino Bieler, nenhum outro sabe driblar. A defesa é fraca e bate cabeça quando é atacada, como na jogada do gol do Marquinho.
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A fórmula então é partir para cima dos caras desde o início, porque ao nível do mar aqueles chutes traiçoeiros não deverão existir. O problema é o desgaste do Fluminense, pois são poucos os jogadores inscritos disponíveis para jogar.
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Como dito no post anterior, o Cuca terá que fazer uma reengenharia na equipe para o jogo com o Vitória. Quase certo que Diguinho, Mariano, Conca e talvez Fred não aguentem os noventa minutos, por isso o aproveitamento de Tartá, Gonzales ou Urrutia em pelo menos meio tempo será necessário.
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O resto é ir com fé que pode ser que ainda dê. A TORCIDA ESTARÁ PRESENTE PARA APOIAR.
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E DÁ-LHE FLUZÃO!
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quinta-feira, 26 de novembro de 2009

LDU 5 x 1 Fluminense. Pane total!

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O que dizer dessa noite catastrófica? Por mais que observemos os lances da partida, quase nada de positivo poderá ser extraído.
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Apontar responsáveis? Não seria justo, não para esse grupo que vem se dedicando ao máximo para salvar o Fluminense do abismo em que foi lançado por decisões anteriores, decisões essas de um amadorismo tacanho, de uma irresponsabilidade criminosa, cometidos pelos mesmos autores dos erros de 2008.
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A começar pela relação de inscritos para participar da Copa Sul-Americana. Relação realizada sem o mínimo critério por uma comissão técnica despreparada e que desde o início demonstrou querer livrar-se da responsabilidade o quanto antes.
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Ausências como a de Fred, Dieguinho e Tartá, por exemplo, não passariam pela cabeça de nenhum tricolor são das ideias. Estavam contundidos, dirão alguns. Certo que estavam, mas a competição iria se estender até o mês de dezembro, tempo suficiente para que esses atletas estivessem recuperados.
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Mas essa não era a ideia. O objetivo era o de se livrar da Sul-Americana o mais rápido possível, de preferência na fase nacional, o que só não aconteceu pela incompetência do Flamengo, eliminado por um time de reservas que jamais haviam jogado juntos.
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Observem a relação dos inscritos: 1. Fernando Henrique, 2. Ruy, 3.Cássio, 4. Luiz Alberto, 5. Diogo, 6. Augusto, 7. Diguinho, 8. Marquinho, 9. Kiesa, 10. Roni, 11. Conca, 12. Ricardo Berna, 13. Digão, 14. Mariano, 15. Raphael Augusto, 16. Fabinho, 17. Maicon, 18. Alan, 19. João Paulo, 20. Fábio Santos, 21. Maurício, 22. Rafael, 23. Carlos Eduardo, 24. Radamés, 25. Dalton
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Sem nenhum esforço, qualquer criatura medianamente inteligente veria que existia espaço para a inclusão de Fred, Dieguinho e Tartá nas vagas de jogadores que nunca jogaram e não iriam jogar em nenhum jogo da competição, como Augusto, Raphael Augusto e Radamés, por exemplo.
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Se assim tivesse procedido aquela nefasta comissão técnica, além de contar com Fred, Dieguinho e Tartá, ainda haveria o mesmo espaço para a inclusão de Gum e Adeilson e sobraria uma vaga para Urrutia ou Equi Gonzalez.
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Agora são águas passadas, mas vale o registro para que jamais a diretoria do Fluminense torne a abrir as portas para comissões técnicas formadas por incompetentes boleiros churrasqueiros.
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Quanto ao jogo com a LDU, em sã consciência a derrota seria um resultado normal. Cansaço, estresse, fuso horário, viagem, altitude e acima de tudo falta de reservas à altura dos titulares, sinalizavam para a impossibilidade de vitória.
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O que não se esperava eram as falhas de marcação, ocorridas durante o jogo. Parece que ninguém assistiu ao tape de LDU e River, onde quatro dos sete gols dos equatorianos foram feitos de chutes de longa distância. Ninguém tentou interceptar esses arremessos e aí vai uma crítica construtiva para essa garotada, estudar melhor o jogo dos adversários e prestar mais atenção aos fatos durante as partidas.
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Só nos resta agora uma boa apresentação no Maracanã, vencê-los por um bom placar e deixar a competição de cabeça erguida. O chato é ter que aturar novamente aqueles caras levantando a taça em nosso estádio. Mas quem sabe, um milagre não ocorre?
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Sul-Americana de lado, voltemos as baterias para o Vitória. Precisamos vencer a todo custo para finalmente sair da zona do rebaixamento. A tarefa é difícil, mas completamente exequível. Bom seria que o Cuca poupasse alguns jogadores que não estão mais se aguentando em pé. É o caso do Diguinho, que poderia ser substituído pelo Urrutia ou Gonzalez. Tartá também deveria ter uma chance de jogar, porque certamente aprontaria uma correria para cima dos baianos e daria um gás novo às jogadas de ataque. Que Deus inspire o Cuca.
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DOMINGO É O DIA, TRICOLOR. NÃO DEIXE SUA CADEIRA VAZIA. IREMOS VENCER O VITÓRIA.
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E DÁ-LHE FLUZÃO!
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segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Sport 0 x 3 Fluminense. Domingo é o dia!

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A máquina da raça
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Cinco jogos, quinze pontos. O Fluzão segue firme sua arrancada para a salvação e agora só depende de suas próprias forças. Domingo, uma nova vitória contra o Vitória no Maracanã significará finalmente a fuga da zona da degola, independentemente dos resultados dos demais jogos.
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Dessa vez a equipe não teve o mesmo brilhantismo das vezes anteriores. Cansaço, desfalques e gramado irregular contribuíram para a queda de rendimento. Os substitutos, embora não tenham chegado a comprometer, mostraram condições físicas inferiores aos que vinham jogando. Ainda assim, o Sport assustou pouco e praticamente Rafael não realizou nenhuma defesa difícil.
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Kiesa entrou bem e passa a ser outra opção para o Maicon. Preocupante a lesão do Diogo, principalmente para os jogos com a LDU, já que nenhum dos reservas atuais foi inscrito na competição. A alternativa de recorrer aos "medalhões" que ocupam as vagas sinceramente não me agrada.
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Contra o Sport, Conca foi o dono do jogo. De seus pés foram criadas quase todas as jogadas perigosas, inclusive os gols. Horcades, agora livre do impeachment, deve ficar bem atento contra as manobras de aliciadores, tão comuns hoje no futebol brasileiro.
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Fred demonstrou sentir o esforço despendido nos jogos anteriores e não brilhou tanto, embora só a sua aproximação já chegava para assustar a zaga pernambucana. Fez um gol, numa jogada bem "concatenada", só não fazendo mais graças a boa atuação do goleiro adversário.
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Mariano teve duas boas chances para concluir, mas preferiu centrar para a área. Está necessitando de maior confiança para chutar em gol.
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Para o jogo com o Vitória, Cássio está suspenso, o que talvez obrigue o Cuca a alterar o sistema tático. Menos mal que o jogo será no Maraca com a presença maciça da torcida.
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Caro Tricolor, a guerra ainda não acabou. O Fluminense precisa de nossa força mais uma vez. Domingo com uma vitória simples estaremos mais longe da segundona. Não deixe de comparecer e apoiar essa equipe heróica, que está refazendo a história do Fluminense em 2009.
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E DÁ-LHE FLUZÃO!
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Torcedora do São Paulo tece loas a Fred.
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Recebi de uma simpática sampaulina um e-mail, na verdade endereçado ao Fred, em que ela demonstra toda a sua admiração pelo nosso craque, além de desejar boa sorte a toda a nação tricolor.
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É isso aí, Suzi, torcedoras como você engrandecem o futebol brasileiro, sem rixas descabidas e apenas com uma rivalidade sadia. Desejamos também boa sorte ao São Paulo nas próximas empreitadas e quem sabe o Dunga também não se sensibiliza com as atuações do Fred e o convoca para o lugar de algumas das malas que estão na Seleção?
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A seguir, a íntegra do e-mail:
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“Caro Fred!
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Confesso, tentei ficar imune, mas não dá. Olha que ironia, sou paulista torcedora do tricolor "Paulista" e pra falar a verdade nunca acompanhei o Flu, sempre me simpatizei mais com o Fla.
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Só passei a prestar a atenção no Flu no dia em que eu vi uma matéria de um programa de esportes, que dizia que um tal Fred do Lyon havia fechado com o Flu. Pensei que moço bonitinho e fala muito bem, mas não conhecia o futebol que vc jogava. E desde fevereiro venho acompanhando a sua garra e determinação diante de tantas críticas e o futebol que vc vem apresentando.
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E pra terminar preciso falar da magistral virada em cima do Cerro, e o melhor foi a sua atitude diante daquela confusão. Preciso dizer, você não é só um excelente jogador mas uma pessoa que merece o respeito e o carinho do povo brasileiro e digo mais, um jogador digno de defender a amarelinha. Pena que minha opinião não conta. RS
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Boa sorte a toda nação tricolor !!!!!!!!!!!”
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(crédito da foto: terra.com.br)

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Fluminense 2 x 1 Cerro Porteño. Mais uma epopeia, mais uma final!

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Dessa vez foi na garra. O cansaço e o estresse pelas seguidas batalhas decisivas, onde a vitória é o único resultado a conquistar, contribuíram para que a apresentação não fosse tão brilhante como nas vezes anteriores. Até o Fred perdeu gols que não costuma perder.
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Perdemos Digão para o restante do temporada e talvez o Maicon. Alan tem plenas condições de refazer a dupla com o Fred, haja vista a vitória sobre o Santo André. Para substituir Digão, a tarefa não será tão fácil. Cuca vai ter mesmo que esquentar a "cuca" para achar uma solução que funcione. Que não promova a volta dos medalhões, porque mal ou bem tenham dado sua contribuição, hoje não mais reúnem condições físicas para manter o ritmo imposto pelo atual Fluminense.
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Quanto à exibição, quando faltou a técnica, entrou a garra. E que garra! Todos foram verdadeiros leões contra uma equipe selvagem, que mais parecia um bando de bárbaros, mas inegavelmente bem postada em campo. Espero que a minúscula parcela da torcida paraguaia presente ao estádio tenha refletido e assimilado os dizeres da faixa que afirmava que "aqui não jogamos pedras e sim jogamos futebol". Realmente o Cerro Porteño também pratica o futebol, só que associado a outros esportes, arremesso de martelo, caratê, judo, capoeira, boxe...
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Time guerreiro esse novo Fluzão. A classificação foi mais que merecida. Agora é só aguardar as finais para comemorarmos mais um título internacional.
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A maioria da torcida deu clara demonstração que prefere a LDU. Considerando o desgaste que seria uma viagem a Quito, vou torcer pelo time uruguaio, que também será um adversário difícil, mas exigirá uma viagem bem menos cansativa.
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Antes, porém, teremos que voltar nossas baterias para o Campeonato Brasileiro. Domingo, outra pedreira.
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A equipe do Sport não deixa nada a dever às demais e foi rebaixada por detalhes que podem acontecer a qualquer um. O problema é que com a celeuma criada pelo troglodita presidente do Palmeiras, os pernambucanos deduziram erroneamente que a incrível falha da arbitragem em seu jogo com o porco tinha como objetivo beneficiar o Fluminense. Raciocínio torto, mas que certamente tornará o clima da partida mais tenso e consequentemente com maiores dificuldades.
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Paciência, a guerreira equipe tricolor terá mais esse obstáculo a suplantar.
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E será que Urrutia terá finalmente sua chance de jogar pelo menos um tempo?
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E DÁ-LHE FLUZÃO!
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Washington Day
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Se você ainda quiser colaborar com o atleta, deposite qualquer importância na conta aberta em seu nome Washington Cesar dos Santos. Banco: Bradesco, Agência: 0447-2; Conta Poupança: 1006424-4.
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(créditodas fotos do painel: lancenet.com.br - Paulo Sergio e terra.com.br - EFE)
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segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Fluminense 2 x 1 Atlético-PR. A dois pontos da redenção!

. (crédito da foto: globo.com.br)
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Mais uma vez o Fluminense venceu. Venceu com categoria e determinação um adversário bem armado e difícil de ser dobrado. Provou que no momento é uma das melhores equipes do Brasil e que se essa reestruturação tivesse sido concebida há mais tempo provavelmente estaria disputando não a saída da degola, mas sim a briga pelo título.
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Fato bem palpável porque raros são os times que disputam o Campeonato Brasileiro que possuem em seus elencos dois craques fora de série, que realmente desequilibram. A rigor só a dupla Fla-Flu possui essa condição, o Flamengo com Adriano e Pet e o Fluminense com Conca e Fred. E notem, caros tricolores, se a ganância da Traffic não atrapalhar, poderemos em breve dizer o mesmo de Maicon e Digão. Espero que pelo menos dessa vez o Horcades mantenha os olhos bem abertos e não permita que essa parceira inconveniente se aproveite do patrimônio do clube.
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Se procurarmos nos demais, poderemos encontrar um, mas nunca dois. O São Paulo, por exemplo, tem um fora de série, Rogério Ceni. O resto da equipe é constituído por vários bons jogadores, acima da média até, mas nenhum super craque ao nível do Rogério.
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O Palmeiras tem o Marcos e o Diego Souza, que também está acima da maioria, mas não chega a ser "aquele que desequilibra". O Cruzeiro tem o Gilberto, poderia ter o Kleber, mas como está contundido não conta.
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Nos demais, procurei exaustivamente e não consegui achar nenhum do quilate dos citados.
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Foi uma pena a contusão do Fred, contusão essa ocasionada pela insistência em colocá-lo para jogar sem as condições físicas ideais. Ainda bem que esse amadorismo já deixou o clube, embora suas sequelas ainda sejam sentidas, principalmente o inchaço do elenco.
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Bem, voltando ao jogo de ontem, praticamente todo mundo brilhou. Nota-se a integração total do grupo, principalmente nas comemorações dos gols. Nesse pormenor, destaque para Fernando Henrique, que comemorou o do Maicon como se fosse uma criança. O profissionalismo e a maturidade demonstrados os credenciam a permanecer no elenco para 2010. É como disse o Fred: “Estamos formando uma família. Entre nós, jogadores e também com a torcida.
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O fato preocupante é que os atletas estão cansando. Alguns não conseguem mais manter o mesmo ritmo durante toda a partida e com isso o padrão de jogo cai drasticamente. O final de ontem foi um alerta, um sufoco que não teria ocorrido em condições normais.
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Cuca enxergou parte do problema. Viu que o Atlético estava se criando para cima do Dieguinho e alterou a equipe. Do alto da arquibancada de onde me encontrava, não foi difícil observar que o nosso lateral estava sendo envolvido não por estar cansado e sim porque estava faltando a cobertura para acabar com os frequentes 2:1 impostos espertamente pelo Antônio Lopes.
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Marquinho poderia ter entrado no lugar de Diguinho, que aquela altura já se arrastava em campo e não cobria mais ninguém.
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Outro que estava extenuado era o Fred. A partir dos trinta minutos não conseguia concatenar uma jogada com precisão, a velha história: o cérebro mandava e o corpo não obedecia. Talvez fosse a hora de substituí-lo pelo Alan, afinal o placar estava 2 a 0.
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E Tartá no lugar do Maicon, a substituição perfeita. A entrada de Maurício nada acrescentou. Fico a imaginar como deve estar ruim o condicionamento do Urrutia para que não seja utilizado nem nos minutos finais de uma partida.
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Quarta-feira, outra batalha pela Sul-Americana. Digão e Diguinho, suspensos no Brasileirão, deverão jogar, mas no lugar do Cuca pensaria seriamente em deixar Fred ou Maicon de fora, pelo menos um tempo. Creio que o ideal mesmo fosse começar com o Fred no banco, só utilizando-o em caso de extrema necessidade.
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É isso, Torcida Tricolor. Continuemos apoiando que o calvário está perto do fim.
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E DÁ-LHE FLUZÃO! E DÁ-LHE CUCA!
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WASHINGTON DAY
(crédito da foto: terra.com.br)
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O domingo também marcou outro fato expressivo: a divulgação da campanha para arrecadar fundos para ajudar no tratamento da doença de Washington, centro-avante que nos anos anos 80, ao lado de Assis, formou o famoso "Casal 20".
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Washington, que tantas alegrias proporcionou à Torcida Tricolor, merece o carinho e o apoio de todos para vencer essa batalha, muito mais dura do que aquelas vencidas por ocasião do tri-campeonato carioca e o título nacional.
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A campanha continuará e Fluminense e torcedores que a idealizaram informarão ainda nessa semana o número de conta bancária a ser aberta para esse fim.
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Caro Tricolor, dê uma forcinha, pois o total depositado será revertido ao Washington para ajudar a custear seu tratamento. O ídolo merece.
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quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Cerro Porteño 0 x 1 Fluminense. Fred outra vez!

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(crédito da foto: terra.com.br)

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Outra apresentação firme de uma equipe que a cada dia mostra mais solidez em quase todos os seus setores.
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Como sempre, a vitória veio dos pés de Fred e não fosse a pontaria descalibrada dos demais, o Fluminense poderia ter saído do Paraguai com a classificação definida.
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Compreensível, entretanto, esses desacertos nos arremetes finais. Jogadores jovens e ainda sem aquela tarimba que lhes dê a frieza necessária ao êxito nas conclusões.
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A equipe tricolor demonstrou sua superioridade desde o início. Jogou o tempo todo pra frente, marcando o adversário em seu próprio campo. O domínio foi tanto, que a rigor os paraguaios só tiveram uma oportunidade real de gol, defendida com os pés pelo Rafael.
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Todos lutaram muito, foram guerreiros, não tomaram conhecimento do Cerro, que não viu a cor da bola.
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Nem a transferência do jogo para o acanhado estádio “La Olla Azul y Grana”, transformado em caldeirão pela agressiva e mal educada torcida adversária, nem o soprador de apito argentino, conhecido de outros carnavais por prejudicar seguidamente os clubes brasileiros, foram suficientes para barrar o massacre técnico e tático do Fluzão. O penalti não marcado em Conca é caso de polícia.
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O jogo foi tão tranquilo que o Fluminense parecia estar no Maracanã. A pressão foi intensa durante todo o tempo. Cuca adiantou a marcação, como fizera contra o Palmeiras e o domínio foi praticamente total com posse de bola no campo do Cerro, impotente para reagir, a não ser na distribuição de botinadas sob o olhar complacente do "árbitro safado".
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O placar não refletiu o domínio tricolor. Como já salientado, com um pouco mais de precisão nos arremates, o Fluminense poderia ter emplacado uma goleada histórica. Ainda bem que temos Fred e com ele qualquer vacilo é bola na rede.
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Fred foi novamente o destaque. Ainda sem estar na plenitude de suas condições físicas vem demonstrando a cada dia que passa que é um jogador diferenciado, um super-craque. Nove gols em nove jogos não é para qualquer um.
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Suas atuações servem para calar a boca da "mídia mulamba" que sempre procurou jogá-lo contra a torcida e o resto da equipe durante o período de sua recuperação em BH, na tentativa de desestabilizar o Fluminense. E o pior é que parte da massa tricolor entrou na pilha desses recalcados. Mas vida que segue, o turbilhão passou e hoje Fred e Torcida interagem em campo e transformam o Fluminense numa equipe de respeito.
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Quarta-feira próxima tem mais, antes, porém a partida duríssima contra o Atlético Paranaense. Não podemos esmorecer agora. Todos ao Maraca, domingo. Agora uma hora mais tarde: 19h30min.
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E DÁ-LHE FLUZÃO!
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ESSE BLOG ERROU
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Ao imputar ao Cuca a culpa pela não inscrição de vários atletas mais habilidosos que muitos dos inscritos. A decisão foi da comissão técnica anterior, que mesmo sabendo tratar-se de uma competição longa, apressou-se em preencher as vinte e cinco vagas com atletas que nem na reserva estavam. Pelo menos Tartá e Dieguinho deveriam ter sido inscritos.
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Radamés e Augusto foram substituídos por Gum e Adeilson e Fred só pode ser inscrito porque o Fábio Santos foi dispensado. Mais uma mancada homérica de Renato e sua trupe.
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O CHORORÔ COMEÇA A DAR RESULTADO PARA O PALMEIRAS
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O chororô da porcada começa a surtir efeito. Só conseguiram empatar com o Sport com a contribuição inusitada do árbitro, que confirmou o gol de Danilo, após ter apitado invalidando a jogada.
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E o pior de tudo, ou melhor, é que o Simon estava certo: Obina fez falta em Maicon, obstruindo-o com o braço esquerdo e, como era de se esperar, não assumiu e mentiu descaradamente. Quem duvidar que veja o vídeo da Rede Bandeirantes, disponível no youtube:
http://www.youtube.com/watch?v=erboeTmgbDU
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A mídia parcial deveria divulgar esse ângulo do lance com a mesma ênfase dos anteriores para que o destemperado presidente palmeirense pare de incitar sua torcida a cometer desatinos.
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segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Fluminense 1 x 0 Palmeiras. Só faltam quatro!

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Quando acontece a sinergia entre Torcida e Fluminense ninguém segura o Fluzão!
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Contrariando as simulações da grande maioria dos cronistas, o Fluminense não tomou conhecimento do então líder e desbancou o Palmeiras da liderança.
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Reclamaram os paulistas do gol anulado, realmente um lance polêmico. Apressaram-se em crucificar o árbitro sem ao menos perceber que o assistente já havia levantado a bandeira antes da conclusão da jogada e que o lance que originou o "gol anulado" foi de claro tiro de meta e não escanteio, como marcado pela arbitragem. Polêmica à parte, a Torcida Tricolor já perdeu a conta de quantas vezes o Fluminense foi prejudicado nesse mesmo campeonato.
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O interessante é que nas inúmeras vezes em que o Fluminense é prejudicado, a mídia cretina se cala ou noticia os fatos sem nenhuma ênfase. Mas quando se trata de Flamengo, Corinthians, São Paulo ou Palmeiras a choradeira é pra mais de mês.
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O jogo acabou, vida que segue. Chororô não leva a nada e além do mais o que fez o líder todo poderoso em campo? Nada de prático, o goleiro Rafael poderia ter sido substituído pelo do infantil que o placar seria o mesmo.
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Em contra partida, o Fluzão sobrou. O time empurrado pelos quase setenta mil torcedores encurralou o adversário. Nem parecia que há apenas três dias havia jogado no Chile, enfrentando não só as botinadas da Universidad, como também a selvageria de sua torcida.
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O Tricolor sobrou no físico, na raça e na técnica. Conca praticamente acabou com o meio de campo palmeirense. É por isso mesmo que sempre que tem uma oportunidade o Muricy tenta aliciá-lo para tirá-lo do Flu, ano passado para o São Paulo e mais recentemente para o Palmeiras. Doce ilusão do técnico ranzinza.
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E o que falar da defesa, cuja consistência aumentou consideravelmente com as entradas do Dalton e principalmente do Digão? Que fôlego, que raça. A continuar assim será certamente uma das revelações do campeonato.
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E a dupla Maicon-Fred? Cada dia que passa se entrosa mais e inferniza as defesas adversárias. Tivessem eles disponíveis desde o início do campeonato, não estaríamos na situação delicada que nos encontramos.
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E os substitutos? Tartá, Alan, Gonzalez, Urrutia quando entram, não deixam o padrão cair. Aos poucos Cuca vai formando um elenco eficaz e cada vez mais queimando minha língua, o que me faz bastante feliz. Mais feliz ficarei ainda quando ele rever a condição da titularidade inquestionável do Diguinho.
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Voltando aos prognósticos, como diria o grande Nelson Rodrigues, os idiotas da objetividade pensam diferente. Prevêem os resultados das partidas unicamente pelo critério da média. Cravaram vitórias do Atlético Mineiro, Cruzeiro e Palmeiras e vaticinaram prematuramente a queda do Fluminense. Um deles chegou ao cúmulo de dizer com todas as letras que a torcida do Atlético Mineiro seria maior que a do Fluminense no Maracanã. Outro, também muito conceituado, há algum tempo atrás, analisando os adversários de Palmeiras e São Paulo, declarou em uma Mesa Redonda que o Fluminense quando enfrentasse o Palmeiras, a essa altura já rebaixado, seria presa fácil.
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Quebraram a cara. Esqueceram ou não quiseram ver que o Fluminense de hoje é diferente do de pouco tempo atrás. O Fluzão atual é capaz de jogar de igual para igual com qualquer dos times da série A e certamente vencer a maioria deles.
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E quanto mais eles falam, mais se unem torcida e time. E quando essa simbiose acontece ninguém segura o Fluzão.
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Domingo próximo teremos outra batalha. Vamos lotar o Maracanã e empurrar o time para cima do Atlético Paranaense. Você, tricolor, não pode faltar. Até lá.
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E DÁ-LHE FLUZÃO, O PORCO JÁ ERA!
.(crédito das fotos: terra.com.br)

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Universidad de Chile 0 x 1 Fluminense. Valeu FLUZÃO!

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(Crédito da foto EFE - lancenet.com)
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Após o empate de 2 a 2 no Maracanã, vaticinei a eliminação do Fluminense por conta da não inscrição de alguns atletas mais habilidosos que muitos dos inscritos. Cheguei mesmo a declarar que não iria nem assistir ao jogo da volta por não mais aguentar a incompetência de alguns poucos por tudo a perder.
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O tempo passou, o Fluminense reagiu. De lá pra cá, empatou com o Goiás e venceu Atlético Mineiro e Cruzeiro em partidas memoráveis. Cuca melhorou o sistema defensivo com a entrada do Digão, passou a aproveitar González e Tartá e o Fluzão renasceu. E, graças a Deus, queimei a língua.
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Como qualquer criatura racional, sou obrigado a dar a mão à palmatória e parabenizar o Cuca pela evolução técnica e tática da equipe, embora tal evolução não me impeça de continuar achando um absurdo incomensurável as ausências de González, Tartá, Urrutia, Dieguinho e Paulo César entre os inscritos na Sul-Americana.
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Como o Regulamento da competição estabelece que "os times terão a possibilidade de realizar modificações em sua lista de jogadores ao longo de cada fase, até antes da semifinal e a substituir até três jogadores durante todo o torneio" e, se não me falha a memória, apenas a substituição do Fábio Santos pelo Fred foi realizada, o Fluminense ainda teria condições de mais duas modificações.
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Se a possibilidade realmente existir, que pelo menos Dieguinho e Tartá sejam inscritos, embora creio que a maioria da torcida tricolor adoraria ver o Urrutia numa possível final contra a LDU. Quem deverá sair? Fácil, existem vários nomes: o Kiesa, por exemplo, que está voltando de contusão e provavelmente não jogará os jogos finais. Além dele, o Cuca poderá escolher dentre os inúmeros cabeças de bagre inscritos e que em sã consciência também não mais deverão ser aproveitados.
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Quanto ao jogo no Chile, animado pela apresentação contra o Cruzeiro e o alto astral encontrado no SAMPAFLU, resolvi voltar lá e assisti-lo, principalmente porque a sinergia havia dado certo contra a raposa.
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E foi aquilo que todos viram. O Fluzão fez outra apresentação de gala. Sobrou em campo, tanto na técnica como na raça, avançando a marcação e saindo com velocidade para o ataque. Já poderia ter resolvido o jogo antes do intervalo, não fossem as oportunidades claras desperdiçadas por Fred e Maicon com o gol escancarado.
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No segundo tempo, o panorama não se modificou, com o Fluminense apertando e "La U" praticamente sem nenhuma chance efetiva para marcar. Até que depois de receber de Conca, que antes havia se livrado de dois oponentes com um drible de puro malabarismo, Maicon driblou o marcador e centrou na cabeça de Fred que fez o óbvio com toda sua categoria: subiu mais alto que o marcador e cabeceou fora do alcance do bom goleiro chileno.
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A desvantagem desestabilizou ainda mais o Universidad, que tentou algumas investidas no abafa, mas sem sucesso.
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O Fluminense continuou no mesmo ritmo, controlando a partida até o seu final. De um modo geral, todo o time jogou bem, até mesmo o Diguinho esteve melhor que das últimas vezes, embora algumas jogadas do Marquinho tenham enervado a quase todos os presentes. Mas o que realmente interessa é que a apresentação foi boa, a vitória veio e a classificação também.
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A vitória foi tão tranquila e o domínio absoluto que até a própria imprensa chilena reconheceu a superioridade tricolor, como ilustram os comentários do EL MERCURIO (http://diario.elmercurio.cl/2009/11/06/deportes/_portada/noticias/2A52C859-9159-4623-BF51-ACC9CD605784.htm?id=), reproduzidos a seguir:
El 1-0 se quedó corto ante una U impotente
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Era una prueba de resistencia. Mostrando bien poco, Universidad de Chile aseguraba su paso a las semifinales de la Copa Sudamericana igualando sin goles ante Fluminense, pero la U que se veía en el césped del Santa Laura se parecía más a la del torneo local que a la del certamen continental: escaso poder ofensivo, groseros errores en la zaga y un mediocampo sin la pelota, frente a un cuadro brasileño que dominó todo el encuentro y que se quedaba sin vulnerar a Miguel Pinto sólo por la impericia de sus atacantes.
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Así, aguantando, a los azules les alcanzaba para meterse en semifinales. Hasta que Fred, el artillero de Fluminense, puso justicia en el tablero, tras aprovechar un gran centro de Maicon (quien superó toda la noche a José Contreras), ganarle el salto a Mauricio Victorino y vencer a Miguel Pinto.
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Era la ventaja y la clasificación para los cariocas. Era, también, la hora para que la U reaccionara, pero no fue capaz. Ni siquiera la necesidad de salir a empatar -el 1-1 también le servía- fue un aliciente. Rafael, el golero visitante, casi no pasó sustos (apenas atajó dos pelotas en 90 minutos). Ni Mauricio Gómez ni Marcelo Díaz ni Nelson Pinto fueron solución y, al final, los azules terminaron siendo un equipo anárquico, en el que cada uno quería ser el héroe sin tener las cualidades para ello, apenas sostenido por el empuje de Mauricio Victorino y Juan Manuel Olivera.
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Y con eso no alcanza. Ni siquiera en casa.
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Agora é focar as baterias no Campeonato Brasileiro e tratar de ganhar do Palmeiras contra todos os prognósticos da mídia paulista, que continua apontando o clube paulista como favorito.
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Chegou a nossa vez, Torcida Tricolor. A diretoria fez a parte dela: R$ 15,00 para qualquer setor da arquibancada. Vamos lotar o Maracanã e ajudar a assar o Porco. Você não pode faltar.
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E DÁ-LHE FLUZÃO! XÔ SEGUNDONA!
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segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Cruzeiro 2 x 3 Fluminense. O Fluzão está de volta!

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Estava meio que perdido em São Paulo sem ter como ver o jogo do Fluminense contra o Cruzeiro. Tinha o pressentimento de que o Flu iria vencer reeditando aquelas jornadas históricas contra o adversário que até pouco tempo era freguês de caderno.
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Esperar que as emissoras paulistas transmitissem jogo de algum clube carioca seria sonhar com o impossível. Foi quando me lembrei da existência do SAMPAFLU, um grupo de torcedores do Fluminense que se reúne no clube de Squash do Monteiro, conhecido também como SSB - Sampaflu Sport Bar, para assistir aos jogos do legítimo Tricolor.
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O Sampaflu está localizado à rua Dra. Neide Aparecida, número 442, no bairro Vila Clementino, próximo ao Parque Ibirapuera, tel: 5579-0571 e você, torcedor do Fluminense de qualquer região do Brasil, quando estiver em São Paulo poderá acompanhar os jogos do Fluzão num verdadeiro point tricolor, frequentado por gente finíssima, amante da paz, verdadeiros amigos. Pode ir sem susto que será bem recebido.
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Hoje a frequência não foi tão grande. A lanterna durante tantas rodadas acabou por afugentar muitos dos aficionados. Em épocas gloriosas, como nos jogos da Libertadores, por exemplo, cerca de quinhentos tricolores se reuniram no local.
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Saiba mais sobre o SAMPAFLU, acessando o site: http://www.sampaflu.com.br/
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O JOGO
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1. Gum comemora seu gol com Tartá. 2. Fred completa passe açucarado de Maicon 3. Fred e Maicon comemoram o gol da vitória
...................... (créditos das fotos_ 1 e 2: lancenet.com.br ; 3: terra.com.br)
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Com o Mineirão lotado, o jogo começou equilibrado. Logo aos três minutos, Guerrón chutou cruzado da linha de fundo e Fernando Henrique espalmou.
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O Fluminense poderia ter aberto a contagem logo aos oito minutos, quando Maicon, após driblar Fábio, tropeçou sozinho e perdeu a chance com o gol escancarado. O lance grotesco serviu para esmorecer o ímpeto tricolor e acordar o Cruzeiro, que passou a atacar mais.
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Até que aos treze, Gilberto rolou na ponta direita para Jonathan chutar entre a trave e FH e marcar o primeiro dos mineiros.
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Àquela altura, o lado esquerdo da defesa tricolor era uma verdadeira avenida, com Dieguinho sobrecarregado pelas avançadas de Jonathan, sem que ninguém fizesse a cobertura.
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O Fluminense ainda tentou reagir. González serviu a Maicon na esquerda, que dominou e chutou rasteiro no canto para boa defesa de Fábio.
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Depois desse lance praticamente só deu Cruzeiro. No meio campo tricolor apenas Conca se salvava. Equi parecia estar sentindo o desgaste do jogo anterior, travado, a ponto de errar um passe fácil, que propiciou a jogada do segundo gol dos mineiros, além dos volantes inócuos como sempre.
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Aos vinte e cinco, um penalti mal marcado pelo árbitro foi desperdiçado por Wellington Paulista. O atacante redimiu-se logo depois quando, ao receber um lançamento de Guerrón, livrou-se de Gum e assinalou o segundo do Cruzeiro.
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A pressão cruzeirense continuou e o terceiro gol só não saiu talvez por intervenção do Sobrenatural de Almeida em duas oportunidades: um chute Fabrício na trave e outro de Wellington para fora quando estava frente a frente com Fernando Henrique.
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A essa altura, a defesa tricolor batia cabeça, o meio campo não se encontrava e a bola praticamente não chegava ao ataque. Diguinho se arrastava em campo, demonstrando estar nitidamente fora de condições físicas. O desespero tomou conta dos tricolores, que esperavam angustiados o final da etapa.
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Após o intervalo, Cuca fez duas alterações. Substituiu González por Tartá e finalmente sacou Diguinho, colocando Digão em seu lugar. As substituições deram resultado e o panorama da partida mudou completamente.
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Cabe aqui ressaltar o regozijo da torcida pela reintegração do Tartá, pondo fim a um boicote engendrado desde os tempos de Parreira. Bola dentro para o Cuca.
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A saída de Diguinho foi apenas a correção de um erro que vinha sendo cometido seguidamente pelo treinador, insistindo com a sua manutenção na equipe apesar de seus erros constantes. Melhor mesmo será dar um tempo a ele para que se recupere totalmente da grave moléstia que o acometeu.
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Bem melhor em campo, o Fluminense empreendeu uma reação espetacular, marcando com Gum aos nove minutos e empatando com Fred quatro minutos depois.
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O Cruzeiro tentou reagir, mas suas tentativas pararam nas defesas de Fernando Henrique, até que Maicon redimiu-se do lance bisonho da primeira etapa. Recebendo lançamento na direita, quase sem ângulo, passou pelo seu marcador e deu de bandeja para Fred fazer o gol da vitória aos vinte e cinco minutos.
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No decorrer do jogo, Cuca substituiu Dieguinho por Urrutia, que mesmo ainda fora das condições ideais não comprometeu.
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Vitória maiúscula do Fluzão, que demonstrou mais uma vez que com a escalação correta e com Fred recuperando a forma não fica nada a dever à maioria dos times que disputam o campeonato .
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É de se esperar que o Cuca tenha se convencido que no momento atual o melhor será manter o Diguinho no banco, pois uma vez mais ficou provado que com sua saída o rendimento da equipe melhora bastante.
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DOMINGO, VAMOS LOTAR O MARACANÃ PARA ASSAR O PORCO.
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E DÁ-LHE FLUZÃO!
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